sábado, 7 de junho de 2008

A vela


Levantei-me e empurrei sua cadeira para atrás. Apanhei sua perna e passei-a por sobre o braço da cadeira.
- Nunca usa calcinhas, hein? Sabe de uma coisa, você é uma vagabunda.
Puxei o vestido para cima e obriguei-a a sentar-se daquela maneira enquanto terminava o café.
- Brinque com ela um pouquinho enquanto termino isso aqui.
- Você é sujo - disse ela, mas fez o que eu mandava.
É como coral por dentro. Igualzinha a suas orelhas. Você diz que ele tem um membro enorme, Bill. Não sei como consegue penetrar ali... Dizendo isso, apanhei uma vela na cômoda a meu lado e entreguei a ela.
- Vamos ver se pode enfiá-la até o fim.
Ela jogou a outra perna sobre o outro braço da cadeira e começou o trabalho. Olhava para si mesma com concentração, os lábios abertos como à beira de um orgasmo. Comecou a mexer-se para diante e para trás, em seguida a contorcer a bunda. Empurrei a cadeira ainda para trás, pus-me de joelhos e observei.
- Você me obriga a fazer o que quiser, seu diabinho.
- E você gosta, hein?
Ela estava quase gozando. Extraí a vela e enfiei três dedos em sua xoxota.
- É de bom tamanho?... Puxou-me pela cabeça e mordeu meus lábios.
Levantei-me e desabotoei a braguilha. Num átimo ela escondia o pau na boca. Chupava, chupava, como uma ave de rapina faminta. Acabei dentro de sua boca.

Do livro "Sexus" - Henry Miller - um mestre.

Nenhum comentário: