quinta-feira, 10 de julho de 2008

Calcinha


A rendinha na calcinha

A calcinha na bundinha

A bundinha na calcinha

8 comentários:

Unknown disse...

não estou conseguindo deixar comentários. algum problema com a caixa?

Unknown disse...

ah, claro, a reclamação sempre aparece. sei, sei...

:D beijo papi pax

Unknown disse...

renda-se a
peirinha
cheirosinha


(preciso resolver esse meu problema com frutas e corpos - freud deve ter uma explicação lógica para isso)

Pax disse...

Leila, querida, vou mudar o rumo da prosa. Quando tinha 20 anos, no auge da minha vida e virilidade, viajei pelo Brasil. Saí do Rio, fui pra Porto Alegre, voltei, e saí de novo do Rio até Belém do Pará, num Fiat 147 do meu irmão, que só não era mais duro que eu, à época um professos particular de matemática e física, porque já estagiava numa empresa de engenharia.

Ouvíamos no carro Samba pa ti. Era nossa música tema.

Chegamos em Belém, ficamos na casa do estudante, pegamos barcos e canoas, fomos conhecer um pedacinho da Amazônia. Depois fomos para S Luiz do Maranhão. Meu irmão, tão louco e mais tarado que eu, arrumou uma namorada que virou sua mulher por 3 anos. E aí me despedi dele e segui viagem. Fui pra Fortaleza, pra Canoa Quebrada, pesquei com os pescadores de lá, de jangada, as 5 da manhã, saí com dois novos conhecidos, cariocas, um casal e ninguém sabia quem comeria quem. Chegamos em Natal e o cara comeu e menina. Mas eu acabei me enrolando com outra também do Rio que acabara de chegar na mesma Casa do Estudante onde me hospedei por lá. No dia seguinte fomos para a saída da cidade, pegamos carono com o primeiro caminhão que passou e fomo de praia em praia até o cotovelo do Brasil. Lá em cima. E cada praia, o caminhão pegava o resultado da pesca da lagosta, demorana, negociava. Eu nadava nas praias e depois ia conversar com os pescadores e suas famílias. As mulheres eram rendeiras, faziam peças como essa calcinha da foto.

Assim, querida Leila, escrevo os post daqui, ilegais, as fotos pesco na internat e não são minhas propriedades, os poemas idem. Mas são meus posts, meus sentimentos. Isso, mesmo sob tortura braba, não posso negar. Cada um desses posts tem um sentido. Alguns são apressados, bobos, mas outros, como esse aqui, não são. Tenha certeza. A mesma que o beijo que te mando.

Unknown disse...

Embora não seja uma saudosista e correndo o risco de parecer demagogia o que vou dizer, é lá, nos meus 19 anos que repousam minhas mais deliciosas lembranças. Não tinha dinheiro pra nada (bom, isso não mudou tanto assim) mas como era doce a minha irresponsabilidade, a mente livre de preocupações desnecessáriasa, o peito aberto, escancarado para a vida.

Adorei Pax, adorei saber da aventura dentro do Fiat 147. Obrigada por dividir mais esse prazer.

Pax disse...

tem uma tal de Leila aí que parece que entende um tal de Pax. :-)

Anônimo disse...

e tem um irmão também,
talvez louco, talvez tarado,
mas que acha que pode entender
e amar
leilas e paxes
capazes
de transmutar
bundas
e calcinhas de renda
em belas histórias
de vida
e ricas lembranças
impressas e bordadas
em nossos corações...

Anônimo disse...

aliás
Samba pa ti
merece certamente
na minha opinião
constar das listas
lá em cima
da gwyn
e do galahad.